O pastor da Assembléia de Deus em Pato, José Paulo Carvalho, esteve na manhã desta sexta-feira, 30 de setembro, juntamente com o secretário executivo do Procon-Patos, Maurício Alves, visitando as instalações de uma fazenda localizada no sítio Mocambo, onde se pretende implantar o Projeto Esperança de Vida, através da criação de um Centro de Recuperação Para Dependentes Químicos.
A fazenda possui uma área de aproximadamente dez hectares, e já conta com uma estrutura física que irá possibilitar uma fácil adequação do espaço ao que se pretende.
De acordo com o pastor José Paulo, a igreja está trabalhando para levantar fundos visando a compra do terreno que já se encontra em fase de negociação. "Logo que concluída a negociação iremos iniciar a reforma do lugar, para que de imediato o projeto tenha início. Observamos que já temos 70% do local em bom estado de conservação, o que facilitará e muito a reforma. O local se encontra afastado da zona urbana justamente para facilitar o tratamento dessas pessoas que estarão passando por uma fase delicada, que é a recuperação. Espero que outros segmentos da sociedade abra os olhos para esse projeto, e que possam nos apoiar de alguma forma, pois a iniciativa não é para a igreja, e sim para toda a cidade de Patos", relatou o Pastor José Paulo.
Para Maurício Alves, secretário do Procon-Patos, assim como a igreja católica que já encabeça um projeto semelhante, essa iniciativa só vem somar esforços. "Me tornei um entusiasta desse projeto, e afirmo que não pouparei empenho para ajudar no que for possível.
Em contato com o prefeito Nabor Wanderley, ele se colocava a disposição para também colaborar, juntamente com o secretário de Saúde, Ensenhower Segundo. Sabemos que no município já existem vários programas e projetos nas áreas da saúde e desenvolvimento social, que podem ser inseridos no contexto do que pretende este Centro. È preciso que toda a sociedade patoense abrace essa idéia", disse o secretário.
O Centro de Recuperação Para Dependentes Químicos pretende inicialmente trabalhar com o público masculino, e posteriormente, desenvolver uma forma de acolher o feminino.